7 Museus de Juiz de Fora que você precisa conhecer

mapro2019-vaiali-museus

Cidade Cultura - Por Vai Ali

11/11/2019

Juiz de Fora é cheia de história. Cada uma das casas, galerias e ruas, carrega um pedacinho da identidade da cidade. Inclusive algumas dessas histórias são bem pouco conhecidas tanto pela própria população, quanto por pessoas que passam ou visitam a cidade. Por isso, a gente compilou alguns dos museus mais ricos em acervo da cidade e pouco conhecidos, mas que garantem um bom passeio e um pouco de conhecimento:

Museu Mariano Procópio

Um dos espaços mais antigos do Brasil e com o maior acervo histórico da cidade e do país. Isso graças a Alfredo Ferreira Lage (1865-1944), que destinou parte de sua vida a acumular o mais vasto acervo de arte.

O acervo começou a ficar tão grande que Ferreira Lage construiu o anexo prédio anexo, a galeria de Belas-Artes, inaugurada em 13 de maio de 1922.

O museu também carrega a história de uma das famílias mais tradicionais da cidade. No entanto, o Museu encontrasse parcialmente fechado para a visitação.

A restauração foi iniciada há anos e, até então, foram concluídas as obras de uma sala do Museu Mariano Procópio e espaço conhecido como castelinho, que é a Villa Ferreira Lage.

O prédio Museu Mariano Procópio funciona de terça a sexta das 10h às 17h. Já a Villa Ferreira Lage, tem visitas terça e quintas com formação de grupo às 10h30 e quartas e sextas às 15 horas. O parque funciona de terça a domingo das 8h às 18h. Tudo gratuito.

mapro2019-vaiali-museus

Foto: PJF

Museu Ferroviário

Este é um dos museus que carrega a história que todos conhecemos da cidade e convivemos diariamente com esta história: os trens e as linhas ferroviárias.

Inaugurado em 2013, o museu situado bem no centro da cidade conta com o acervo de mais de 400 peças, desde relógios da época a locomotivas, e a visitação é gratuita e aberta ao público.

Os materiais são expostos em galerias e espaços montados conforme eram utilizados na época para que o público tenha a sensação de estar naquele tempo.

O prédio, também um dos lugares que carrega em si a história da cidade e por ser a primeira estação da cidade e de Minas Gerais.

Mesmo com o fácil acesso, a visitação ainda é baixa, por isso, a Fundação Ferreira Lage (Funalfa) e a diretoria do Museu realizam constantemente eventos destinados às crianças principalmente, como colônia de férias.

São realizadas todas as semanas feiras de produtores independentes e outros tipos de eventos. Fique ligado! O Museu funciona de segunda a sexta-feira de 9h as 17h.

museuferroviaio-vaiali-museus

Foto: Arquivo pessoal

 

Museu de Crédito Real

Também um espaço daqueles que merece um destaque. Fundo em 1964 pelo então governador de Minas Gerais Itamar Franco, o espaço conta a história do banco autorizado a funcionar por D. Pedro II fora do eixo das grandes capitais do país, como Rio de Janeiro e São Paulo.

O primeiro banco de Minas Gerais bem no meio da Getúlio Vargas. Possui o acervo de cheques, notas e moedas de quase toda a história da economia do Brasil, desde o período colonial à implantação do real no país.

Com mais de 80 mil peças, o espaço contém ainda documentos, móveis, fotografias e livros.

Logo na entrada, o público se depara com uma sala a qual imita as instalações antigas do banco, nas próximas salas há ainda outros materiais e, no final da passagem, o visitante pode levar para casa uma moeda antiga como lembrança.

A visita é gratuita e o local funciona de segunda à sexta-feira de 9h as 18h.

museucreditoreal-vaiali-museu

Foto: UFJF

Memorial da República Presidente Itamar Franco

Situado na rua Benjamin Constant, ao lado do Museu de Arte Murilo Mendes (MAMM), o memorial foi criado a partir do arquivo pessoal do ex-presidente  do Brasil natural de Juiz de Fora, Itamar Franco.

O acervo conta com o  arquivo de documentos e imagens (fotografias e vídeos) referentes ao período em que o presidente Itamar Franco exerceu cargos públicos no Brasil e exterior.

O museu mostra além da vida do antigo presidente, um pouco da história da república no Brasil e de outras questões referentes a história brasileira, como um modelo do tão amado fusca relançado Itamar Franco em seu tempo como presidente.

Aberto de terça as sextas-feiras de 9h às 18h e aos finais de semana de 13h as 18h.

memorialitamarfranco-vaiali-museus

Foto: UFJF

Museu de Malacologia Prof. Maury Pinto de Oliveira

Os juizforanos tem o hábito quase que anual de passar férias na praia. Um dos hobbies de quem vai todo ano para o litoral é sair pela areia escolhendo conchinhas, principalmente quando se é criança.

Esse é o acervo deste museu que nasceu em homenagem a um dos professores do curso de biologia da UFJF mais lembrados pelos alunos.

As conchinhas foram colhidas por diversas pessoas, em vários locais do mundo. De acordo com o site oficial do Museu, a ideia inicial surgiu por meio do encantamento da esposa do professor Maury que era francesa. Durante um passeio pela praia, Marie ficou deslumbrada com a beleza das conchas, daí o professor iniciou sua coleção.

Possui um acervo reconhecido internacionalmente e exemplares até já extintos. O Museu tem o quadro de funcionamento disponível na página da UFJF 

 

malacologiaufjf-vaiali-museus

Foto: Museu de Malacologia UFJF

 

Museu de História Natural – CES / Academia

Inaugurado em 1991,  seu acervo possui aproximadamente 1200 exemplares, é possível acompanhar a evolução do homem e de sua tecnologia desde o surgimento da sua espécie.

Faz parte do Núcleo Acadêmico Beato Arnaldo Jansen, onde também se encontra o Museu Etnológico, cujo acervo conta com 1500 peças de material indígena pré-histórico e atual, e das culturas africana e brasileira.

O Museu está localizado no prédio da Academia de Comércio e funciona de segunda a sexta-feira de 9h as 18h.

museudehistorianaturaljf-vaiali-museu

Foto: assessoria de comunicação CES

 

Instituto Teuto-Brasileiro William Dilly

Criado em 1967, o Museu tem como objetivo principal preservar a história e a cultura dos imigrantes germânicos na cidade. Seu acervo abriga objetos de uso cotidiano das famílias germânicas, mobílias antigas, fotografias, livros e documentos raros que recuperam os registros dos primeiros imigrantes a se instalarem na cidade em 1858.

Entre os diversos itens, destaca-se o Livro dos Passageiros, com o registro dos 1.193 colonos que imigraram de navio, mapas originais da Companhia União Indústria e da Colônia Alemã Dom Pedro II.

O Instituto funciona de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h no prédio do Museu do Crédito Real.

institutoteutobrasileiro-vaiali-museu

Foto: Facebook / Instituto Teuto-Brasileiro William Dilly

 

E aí, conta pra gente qual desses mais te interessou?! Aproveita e segue a gente no instagram que sempre tem novidade por lá também!

Compartilhe: