Coisas que fazem de você um juiz-forano raiz

Juiz de Fora 170 anos - juizforanos raiz

Curiosidades - Por Caroline Ferreira

30/05/2020

Esse domingo, Juiz de Fora completa 170 anos de história, pioneirismo e detalhes que fazem da nossa, a cidade mais peculiar de Minas. Por isso, nessa data tão importante pra cidade, separamos alguns dos fatos que fazem de você um juizforano raiz. Mas para isso, não importa se você nasceu por aqui ou não, se já passou pela cidade e sabe dos hábitos que um juizforano em habit natural faz, já te torna alguém que conhece muito bem o que é ser de Juiz de Fora.

Comprar pipoca de rua

Quem nunca passou pelo centro da cidade, viu aquele carrinho de pipoca na primeira esquina e saiu comendo andando na rua? Pois é, a pipoca de rua é quase que uma tradição em Juiz de Fora e, muita gente ganha a vida com esse empreendimento.

Pra esse snack no meio da tarde, não tem tempo ruim: os melhores carrinhos tem até ponto fixo e filas enormes pra adquirir o pacotinho de pipoca fresquinha com queijinho. Esse item é obrigatório pra quem quer ser lembrado por ser da cidade, ou até mesmo quem passa por aqui, conhece esse hábito do juizforano.

Passar as férias na praia

O mês de dezembro chega, com ele as festas de fim de ano, verão e feriados prolongados. Você vai a praia (pra aproveitar o verão, claro) e só o que você vê em volta são placas de carro de Juiz de Fora. Até encontra seu vizinho, colega de trabalho e um parente distante.

Passar as férias na praia (principalmente em Cabo Frio) te fazem um juizforano de tradição. Até por que, juizforano que é juizforano mesmo, já ouviu aquela frase de que a gente é “carioca do brejo” né. Pois é, e o que o carioca lembra mesmo é de que? Praia. Por isso, ficar na praia no fim de ano é mais do que um hábito juizforano.

Falar dos feitos da sua “Manchester Mineira”

Falar, ouvir e discutir os maiores feitos da nossa cidade histórica sempre são assunto nas rodas de conversa do povo de Juiz de Fora. Muitos deles, podem não ter sido verdade, mas sempre são levados muito a sério pela população da do nosso país Juiz de Fora.

“Sabia que o Museu Mariano Procópio foi o primeiro a ter água encanada na América Latina? ou “O morro do Cristo foi o primeiro Cristo construído em morro do Brasil” até mesmo o super famoso “Você sabia que a Avenida Rio Branco foi a primeira avenida em linha reta da América Latina?”. Quem nunca falou ou ouviu algumas dessas frases não pode ser considerado juizforano. Jamais.

Fofocar no Parque Halfeld

Você tem um compromisso marcado ás 15h, mas já fez tudo o que tinha que fazer na rua e ainda são 14h. O qe você faz? Vai lá pro Parque Halfeld olhar os pombos e esperar a hora passar. Se você tiver com alguém, uma fofoquinha sempre surge.

Mas se você estiver sozinho, pode contar que alguém (provavelmente um idoso) vai sentar do seu ladinho e começar a falar da vida, do neto, da casa, dos problemas… Vira quase uma terapia. Quem nunca passou por isso? Hoje em dia é mais incomum, já está todo mundo conectado, mas com certeza você já passou  por essa situação.

Marcar um encontro no pirulito da Rua Halfeld

Sabe aquele relógio da Rua Halfeld, perto do nosso “Parque da fofoca Halfeld”? Aquele, com certeza já foi seu ponto de encontro com algum amigo do colégio, da faculdade, algum crush, ou até a sua mãe que estava na “cidade”.

Esse é um dos pontos da cidade mais conhecidos e já passou por diversas modificações. O relógio que marca a hora e a temperatura, está em um ponto bem central da cidade, cruzando a rua Halfeld com a Avenida Rio Branco.

Ser conhecido como “a cidade da facada” do Bolsonaro

Momentos antes do fatídico momento

Depois de agosto de 2018, Juiz de Fora nunca mais foi a mesma. Durante uma das passagens do atual presidente Jair Bolsonaro pela cidade, foi aquele tumulto, típico de campanhas políticas. Mas em plena Rua Halfeld (olha ela aí de novo) um dos presentes na multidão deu uma facada certeira em Bolsonaro.

A cidade ficou em alerta, e Bolsonaro foi muito bem atendido pelos profissionais da Santa Casa, onde foram realizadas diversas cirurgias. Mas depois desse dia, quem fala que é de Juiz de Fora já logo escuta “Ah aquela cidade que deram uma facada no Bolsonaro?”, sim, foi aqui mesmo.

Se impressionar toda vez que vê uma capivara na beira do Rio Paraibuna

O Rio Paraibuna é um capítulo a parte da nossa história juizforana. Muita gente faz caminhada pela beira do Rio, mora ali por perto, já contou quantas pontes ligam os dois lados da Avenida, e muitas outras. Mas se tem um fato que te faz juizforano raiz é ficar impressionado toda vez que vê uma capivara por ali.

Isso quando não é uma família de Capivaras. Aí a galera para pra tirar foto, comentar com o grupo do Whatsapp, e fala pra todo mundo que tem uma Capivara na beirada do Rio, como se isso fosse uma novidade sem tamanho. Mas vamos combinar que uma Capivarinha é bem fofinha né? Tem toda razão em ficar impressionado.

Reclamar do clima

“Nessa cidade você tem que sair de casa com casaco e guarda-chuva, tem que se prevenir!”, “Aqui a gente vive as quatro estações no mesmo dia”. Quem nunca falou essa frase? Ainda mais nesse período de Outono, a temperatura sempre oscila muito durante o dia e, pra não passar frio ou calor, é preciso sair prevenido de casa mesmo.

O fato chama ainda mais atenção quando alguém vem de outra cidade, e comenta sobre a temperatura: a gente sempre escuta que o tempo aqui é doido, e que sempre fica doente por causa das mudanças bruscas no tempo em Juiz de Fora.

Alguma dessas coisas com certeza já aconteceu com você. Mas acontecendo ou não, o que todo juizforano tem é marca registrada da cidade que não é nem do Rio de Janeiro, nem de Minas Gerais, muito menos de São Paulo. Ela mesmo é tão peculiar que carrega a sua identidade inconfundível de quem é juizforano, seja de sangue, de coração ou dos dois.

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