É fato que a música autoral em Juiz de Fora está mais do que presente nas casas de show e baladas que rolavam pela cidade. Se já te deu saudade da época em que sair por ai e se aglomerar sem correr risco nenhum de saúde, a gente resolveu te ajudar.
Reunimos dez dos músicos autorais de Juiz de Fora que mesmo em tempos de pandemia continuam produzindo um material maravilhoso e que, vai ocupar muito o seu tempo e tirar um pouco da solidão da quarentena. Logo logo essa pandemia vai passar e gente vai poder ouvir, ao vivo, esses grandes músicos que produzem seus trabalhos por aqui, mas
Mauloa
Há mais de 4 anos Mauloa leva em suas letras o que “reverbera a alma”, como eles mesmos se definem. Inspiração não falta para a banda que elabora seus trabalhos baseando nas referências do reggae e de outras influências.
Uma das bandas de influência na cena musical de Juiz de Fora, já tocou ao lado de grandes nomes nacionais, dentre os mais recentes Cidade Negra e Braza. Já percorreu os estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo e outras cidades da região. Lançou em 2018 seu primeiro trabalho autoral, intitulado “Num sentido geral”.
E a produção com a quarentena não parou. Os meninos lançaram recentemente o single “Seu Dotô”, gerando uma reflexão sobre a legalização da Cannabis. Toda a produção, tanto do lyric vídeo como da música foi daqui de Juiz de Fora. É pra valorizar hein gente?!
Tatá Chama e as Inflamáveis
Tata Chama e as Inflamáveis é o resultado de um encontro entre amigos que decidiram se unir, e levar a música autoral e independente de Juiz de Fora a outro nível. Suas canções retratam pequenos detalhes da cultura mineira, da música popular brasileira, em sua essência.
Um dos retratos da música do grupo é seu mais novo lançamento “Pedacim de queijo”. Quer algo mais mineiro do que essa música? Só o próprio pedaço de queijo. Uma música que, de acordo com o grupo “Ao mesmo tempo que nos traz pra casa pro aconchego do cheirinho de café fresco entre as montanhas azuis, nos transporta pra imensidão cósmica da existência e do universo”.
Caetano Brasil
Caetano é saxofonista, clarinetista e compositor que dedica sua arte ao Jazz, Choro e outros estilos da música popular brasileira. Sobre rótulos, Caetano prefere não utiliza-los, acredita que um artista local é aquele que “encontra morada no coração de quem acredita no que ele faz”.
Tanto que em seu último trabalho lançado em dezembro de 2019, “Cartografias”, seus arranjos instrumentais têm referências de todas as partes do mundo. Foi eleito o melhor músico instrumentista da 19ª edição do prêmio BDMG e no prêmio Nabor Pires Camargo em Indaiatuba.
Legrand
A banda de Rock Alternativo foi criada no início de 2015. Legrand tem como referências o Pop Rock dos anos 80 e o Indie Rock dos anos 2000, incluindo em suas faixas sintetizadores e batidas características das décadas em que são de referencia para a banda.
Em 2019 lançaram seu primeiro álbum, intitulado “Antares”, depois de quatro anos da primeira formação da banda que vai conquistar seu coração rockeiro dos anos 1990. O último clipe lançado pela banda, da letra “Conselho”, com uma história que todo mundo já viveu.
Trinca Ferro
A banda é formada por cinco amigos de longa data que são da música mineira. Sabe aquele som que te faz lembrar um cantinho de Minas, ou a fazenda que você foi alguma vez, ou até mesmo aquela simplicidade da vida no interior que só tem em Minas? A Trinca- Ferro traduz esses sentimentos muito bem em canções que são um refresco na alma e, muitas delas nem dizem uma palavra, só a melodia te transporta para esse lugar.
No final do ano passado, a banda lançou seu primeiro CD, que está disponível nas plataformas digitais. Com títulos que são a característica do mineiro, “Passarim” e “Forria de Santo”, oalbúm também conta a participação de outros artistas da cidade, como Alice Santiago e Sarah Vieira, da Tata Chama e as Inflamáveis.
Clara Castro
Nascida em Barbacena, Clara iniciou sua trajetória na música influenciada pelos pais desde novinha, a música sempre esteve presente nos seus dias. Seu Trabalho de estreia Caostrofobia, produzido por Rodrigo Campello, o disco tem 11 faixas, oito delas compostas pela artista.
As músicas de Clara são do estilo popular Brasileiro (MPB) e o último clipe lançado pela cantora tem um conceito todo intimista e reflexivo. A canção “Corpo Só” também faz parte do álbum Caostrofobia.
Roça Nova
Quem nunca ouviu aquela moda de violão que seu avô lá do interior escutava? Pois é, a banda Roça Nova é um pouquinho dessa regionalidade que as modas de viola do seu avô passavam. Misturando elementos musicais regionais, abordam a temática da resistência e universalização da cultura rural. Ou seja, levam as características do interior para as regiões mais “urbanizadas”.
O último trabalho lançado no canal do Youtube da banda, “Alma de Gato” já começa com aquela viola típica da nossa rocinha e, também, que nos lembra e muito Minas Gerais.
Balli
A banda que mistura os ritmos de Jazz, Folk, Blues e Funk e é um projeto idealizado desde 2016, pelo baterista e baixista da banda. A banda se apresenta em dois formatos: acústico (violão, guitarra e cajon) e plugado (full band), se adaptando ao local e ao público.
O último projeto da banda é “o Ao Vivo em Plano Sequência”, onde apresentamos o nosso som do jeitinho que ele é. Começamos com Cine Odeon, a primeira música gravada para o EP “O Outro Lado”.
RT Mallone
Agora, separamos um espaço especialmente para a galera que curte um rap. O primeiro deles, a gente já falou dele em outras oportunidades, em parceria com outras bandas. RT Mallone participou da faixa “Juventude é Resistência” o último lançamento da Soul Rueiro.
Rapper, faz questão de dizer que é morador da Zona Leste de Juiz de fora (MG). Integrante do selo Artefato Produções (SP) e dos coletivos WAV e Krynzoo. Traduz em suas músicas a a realidade da galera que vive na periferia e dos desafios que enfrentam.
Recentemente, lançou o documentário “Quem é o Rei Agora?” que conta a história de criação do álbum mais recente do rapper “Roho Tahir”.
Laura Conceição
Por último, mas não menos importante, Laura Conceição é rapper da cidade que participou de um dos eventos mais importantes do rap nacional, o Campeonato Brasileiro de Poesia Falada, Slam BR em 2017. Foi até a final do campeonato com versos sobre feminismo, empoderamento feminino e a representatividade da mulher na sociedade atual.
“MC, poeta e representante dos meus sonhos na face da terra” essa é a sua definição nas redes sociais. Seu mais recente álbum fala das efemeridades da vida em sociedade atual, um trabalho de música autoral mais do que necessário nos dias de hoje.
