Juiz de Fora recebe nesses dias a FLIJUF, sua primeira feira do livro, sediada na UFJF. O evento reúne o máximo de conteúdo e cultura em um só lugar para todos os gostos, idades e culturas.
A feira conta com exposição de livrarias, sebos, além de feira de produtos artesanais.Em meio ao feriado da criança, a feira traz também um pouco de ludicidade, com peças teatrais, lançamentos de livros infantis e contação de histórias.
Tudo para estimular a criatividade e divertir os pequenos. Neste sábado a programação será voltada para eles, com oficinas e muita contação de histórias.
De acordo com uma das idealizadoras do evento, Priscilla Thenevet, a ideia da feira surgiu de acordo com as necessidades de Juiz de Fora:
“Nós observamos que o celeiro artístico da cidade é muito grande, mas o espaço para esses autores é muito pequeno ainda, por isso, a ideia da feira”. De acordo com Priscilla, a pretensão é continuar com o trabalho nos próximos anos “Temos também alguns planos para 2020”.
“Juiz de Fora ainda tem uma defasagem de divulgação para os escritores da cidade e por isso, vimos nessa deficiência uma oportunidade” afirma Fernanda Vizian, outra idealizadora da FLIJUF.
A organização do evento ainda salienta que há um apelo ao público infantil. “A escolha da data do evento foi proposital. Firmamos parcerias que no dia das crianças iremos promover diversas atividades para elas, além de diversos expositores da literatura infantil, contação de histórias e outras atividades destinadas a elas”, explica Priscilla.
A cobertura completa da I FLIJUF você confere nesse vídeo:
Os convidados também participam da FLIJUF
O evento é realmente cultural, pela diversidade dos temas. Uma das palestras apresentadas no primeiro dia, “O universo das histórias em quadrinhos e o combate a violência contra a mulher” ressalta a importância de se debater o tema na atualidade. “Os HQ’s são lidos por públicos de todas as idades e debater esse tema nas histórias, que são em sua maioria abordam essas questões sociais e políticas”, explica a palestrante Leiliane Germano.
Uma das autoras, Tania Magalhães, pseudônimo Maga San, lançou seu livro infantil “A galinha preta a galinha branca” que conta a história de segregação social, preconceito para as crianças de forma lúdica.
A autora explica que a ideia surgiu depois de observar seus alunos. “Como professora, eu observava alguns alunos fazendo bullying com outros amiguinhos o que prejudicava e muito o desempenho escolar dos que eram o alvo das brincadeiras. Pensando nisso, percebi a necessidade de escrever uma estória que abordasse o tema com as crianças de forma simples”, explica.
A programação está completinha na agenda do Vai Ali e aqui você confere a entrevista com a organização do evento, a palavra de alguns palestrantes, escritores e é claro, o público.
As indicações de leitura do público
A FLIJUF continua até domingo, 13, e o Vai Ali selecionou algumas dicas de leitura do público que esteve presente no primeiro dia da feira:
A feira está muito interessante, os estandes estão bem diversificados. Como jornalista, eu comprei o livro “A imprensa Gay no Brasil” – Flávia Péret. – Talisson Vardieiro, jornalista.
A minha indicação é “Meio Sol Amarelo” – Chimamanda Ngozi Adichie que é um livro sobre feminismo e questões sociais que debatemos na palestra – Leiliane Germano, jornalista e palestrante.
No estande temos livros de diversos estilos: romances, biografias, quadrinhos entre outros. Indico “O morro dos ventos uivantes” – Emily Bronte, um romance muito bonito e além de tudo é clássico” – João Pedro, expositor JP Books.
Indico o meu livro infantil “A galinha preta e a galinha branca” – Maga San, que aborda a questão do preconceito e o bullying para as crianças. “Essas situações ocorrem cotidianamente nas escolas o que torna o tema de suma relevância” – Tania Magalhães, Maga San.
Ficha técnica do vídeo:
Produção e texto: Caroline Ferreira e Juliane Sarandy
Captação de imagens: Miriam Azevedo e Anna Carolina Miranda
Finalização e cartelas: Anna Carolina Miranda
