Vamos fernandanear o que há de bom?

Marketing agora! - Por José Roberto Abramo

07/05/2021

Por Priscilla Thevenet*

Acordei como todos os dias, e na minha rotina antes de trabalhar, paro o despertador e entro rapidamente em sites de notícias e no instagram. Como jornalista não aguento esperar muito para conferir o que está acontecendo de novo por aí.

Ídolos tem pés de barro?

Me deparei com uma foto que me fez pensar. A imagem trazia a campeã do BBB21, Juliette cercada por seguranças e milhares de pessoas. Ela, com olhar assustado, e o público ávido e faminto por uma foto ou contato com a nova milionária.

Lembrei imediatamente de uma situação vivida no passado, em que fui assistir a uma peça do Bruno Mazzeo e no público estava a gigante Fernanda Montenegro. Ninguém se aproximou. Não houve alarde. Nem fotos.

Sei bem que minha coluna traz dicas e insights sobre marketing e soluções digitais, mas gostaria de usar esse espaço para trazer uma reflexão, com um quê forte de indignação.

Quem são esses ídolos que surgem do nada e são absolutamente endeusados por não fazerem nada? Porque sim, eles chegam a categoria de quase Deuses do Olimpo. Só que sem qualquer tipo de poder sobre-humano ou inspiração.

Fiquei completamente revoltada ao ver a foto e entender que nossa país, infelizmente, é isso. Sem inspiração. Pois as pessoas veneram ídolos completamente equivocados. Não que ganhar reality ou protagonizar um (vide Kardashians), não tenha seu valor. Mas daí a se tornar alguém admirável e amado sem restrições, calma lá!

Me recuso a acreditar que em um país com Machados, Adélias, Caetanos, Fernandas, Jôs, Chicos, as pessoas prefiram seguir ex-bbbs.

Reformulando, eu acredito. Só não aceito.

Enquanto eu estiver por aqui, vocês nunca verão alguém que se acomoda e aceita facilmente o que é muitas vezes “imposto” diariamente nos canais de comunicação ou nas rodas de conversa.

Por isso, caro leitor, te sugiro usar sua voz pra gritar esse Brasil tão rico culturalmente e que muitas vezes não chega ao grande público.

Cultura brasileira resiste.

Sabe como fazemos isso? Ouvindo, lendo, compartilhando…

Quem sabe né? As vezes o Brasil tem jeito.

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