Já imaginou viver em um mundo onde haja distribuição de renda para as populações mais carentes, favorecendo seu desenvolvimento e independência financeira? Sim, isso é possível, porém ainda é uma utopia. Esse é o tema do Tá na Rede de hoje. Fique ligado!

A renda mínima Universal é uma verba mensal garantida tanto para desempregados como para trabalhadores. O roteiro para esta Utopia revolucionária, que tem se mostrado realizável, é baseado em estudos e muitos casos de sucesso.

Segundo a ideia do autor, a Renda mínima é um investimento. Na cidade de Londres em 2009 fez-se a experiência de dar ajuda drástica e instantânea à 13 moradores de rua. Os moradores então receberiam sem fazer nada em troca. E como gastar este dinheiro seria problema deles. Não haveria qualquer obrigação da parte deles de contrapartida. Os assistentes sociais ajudariam se requisitados, mas não era obrigatório. E nada poderia retirá-los do programa, face a algum descumprimento de regras porque estas não existiam.

Pouco tempo depois estes 13 moradores já conseguiram moradia. E dois deles já possuíam condições de adquirir uma moradia simples, mas própria. Todos já tinham dado passos em direção à solvência financeira. A ideia é dar poder a estas pessoas.

A ideia de que o pobre não sabe lidar com dinheiro cai por terra. Até mesmo o “The Economist” disse ver uma redução de custos neste projeto, já que o valor chega ao necessitado sem intermediações e profissionais promovendo ações de todo tipos e cuidados, que elevam o custo à valores superiores do que simplesmente confiar neles. Sem formulários, sistema de inscrições e exército de inspetores.

Isto libera da máxima que a sociedade tem entranhada de que “aqueles que não quiserem trabalhar também não vão comer”. Fato é que os ajudados não mostraram necessidade de serem monitorados quanto às suas vontades, que se traduziram em melhorar a própria vida. Investiram em si. Acaba que esta é a forma de colocá-los com alguma capacidade de igualdade de escolha na sociedade e alguma participação política.

Produção e edição: Vai Ali

Apresentação e roteiro: José Roberto Abramo