Por Matheus Andrade
Hoje tem post didático, bonitinho e instrutivo no blog. Porque não dá pra viver só fazendo piada e escrevendo COM MUITA CAIXA ALTA E EXCLAMAÇÕES PRA MOSTRAR QUE SOU DESCOLADO1 !!!1111!!!!!11
Separei cinco curiosidades históricas sobre Juiz de Fora que provavelmente você não saiba tãããõ em detalhes.
Juiz de Fora?
Sua tia já deve ter te explicado de onde vem o nome da cidade. Confirme se a versão dela está certa: um juiz de fora era um magistrado designado pela Coroa Portuguesa para atuar onde não havia um juiz de direito. A versão mais aceita pelos historiadores é que um desses juízes (um dos nomes apontados é o de Bustamante de Sá) se hospedou por um tempo numa fazenda da região, conhecida como Fazenda de Santo Antônio do Paraibuna ou Sesmaria do Juiz de Fora. Pronto, o nome pegou.
“A maior avenida em linha reta do Brasil”
AQUI É JUIZ DE FORA!!! MAIOR AVENIDA! Sim, a Rio Branco é uma baita duma avenida:6,4 quilômetros, 5,8 deles em trecho reto. Maaaaas a fama de ser a maior avenida em linha reta do Brasil não procede. Ela é considerada a terceira maior do Brasil nesse quesito, atrás das avenidas Caxangá, em Recife e Teotônio Segurado, em Palmas. Cada uma, respectivamente com 6,2 km e 10,2 km de extensão em linha reta.
Farol do Continente
Juiz de Fora é conhecida como a Manchester Mineira, mas você sabia que a cidade já recebeu o codinome de ‘Farol do Continente’? Isso aconteceu em 1889 quando a Usina de Marmelos foi inaugurada. Ela foi a primeira usina hidrelétrica para uso público da América Latina. Depois de um ‘boom’ na economia da cidade, Bernardo Mascarenhas decidiu construir a usina – hoje, museu- o que conferiu o apelido à Juiz de Fora.
Traços de um gênio
O ícone da arquitetura brasileira, Oscar Niemeyer, tem exemplares espalhados nos quatro cantos do país. O que quase ninguém sabe é que o arquiteto projetou um edifício na cidade. É o prédio do Banco do Brasil, na esquina da Rua Halfeld com a Avenida Getúlio Vargas. O projeto é de 1941 e traz a marca registrada de Niemeyer, curvas e uma delicadeza que só ele conseguia conferir ao concreto. Passando pelo local, pare por alguns minutos e observe a beleza robusta da construção, vale a pena. O arquiteto faleceu em 2012 e em seus 104 anos de vida, deixou uma impressão digital na cidade. Que presente!
Aprenderam bonitinho?