10 produções que vão mudar sua opinião sobre o cinema nacional

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Cinema Cultura - Por Caroline Ferreira

04/11/2019

Todo mundo sabe que o Brasil tem grande representatividade no mundo das artes. Seja no cinema, literatura, nas artes, ou na música, o brasileiro demonstra sua sensibilidade em se expressar. Porém, muitas vezes o próprio brasileiro não reconhece essas produções e dá a preferência ao trabalho estrangeiro, isso acontece claramente no cinema. Por isso, o Vai Ali não poderia deixar passar o dia do cinema nacional em branco, e separou dez títulos que você poderia dar uma chance e, caso ainda tenha algum preconceito, mudar de opinião.

Barbante (2015)

O ponto de partida deste curta gravado em Juiz de Fora, é a  história de Zeca, um garoto de 13 anos, que procura o cão desaparecido em um bairro simples da cidade. O filme foi escrito por Daniel Couto, e conta com Laura Cardoso e outros nomes, além da atuação de atores e atrizes da cidade.

 

Holocausto Brasileiro (2016)

Esse documentário que tem a duração de um filme, cerca de uma hora e meia, também tem mãos juzforanas. Baseado no livro de mesmo nome de Daniela Arbex, o trabalho conta a história do hospital psiquiátrico Colônia, em Barbacena, e os perrengues que os internos passavam naquela instituição. O livro ganhou em segundo lugar o prêmio Jabuti na categoria livro-reportagem e teve coprodução da HBO e Vagalume Filmes.

Democracia em vertigem (2019)

O filme acompanha o passado político da cineasta de maneira no contexto do primeiro mandato do presidente Lula até o processo que culminou com o impeachment de Dilma Rousseff. O documentário faz um link entre a vida pessoal da cineasta, Petra Costa, com os acontecimentos na política brasileira, ou seja, a diretora coloca a sua opinião sobre o cenário político no Brasil, revelando as dores e alegrias de ser brasileiro. A Netflix adquiriu os direitos de exibição sobre a produção, que teve ainda lançamento em festivais de Londres e Nova York.

 

O Matador (2017)

Essa foi a primeira produção do cinema nacional em parceria com a Netflix , e conta a história de Cabeleira que decide largar tudo e procurar o paradeiro de seu pai, um cangaceiro. O que Cabeleira não esperava era seguir os passos do pai e se tornar um pistoleiro. Se você gosta de filmes estilo faroeste, vai gostar dessa versão brasileira que está recheada de crítica social.

 

O lobo atrás da porta (2013)

Esse é um daqueles filmes que são dedicados aos aficionados por histórias de crimes, assassinatos e serial killers e uma história incomum no cinema nacional. O desaparecimento de uma criança leva os pais e a amante dele a serem interrogados. Durante o longa a história vai ficando ainda mais perturbadora e com final inesperado. Você vai ficar ainda com mais medo quando descobrir que foi baseado em um caso real de assassinato no Brasil ocorrido nos anos 1960, conhecido como “A fera da penha”.

 

O Palhaço (2011)

Benjamim e Valdemar formam a dupla Pangaré e Puro Sangue, que rodam as estradas do interior com a trupe do Circo Esperança. O palhaço Benjamin, porém, está em crise e resolve se arriscar em busca de antigo sonho. O longa é dirigido e estrelado por Selton Mello e aborda as questões familiares sem deixar o humor de lado.

 

Hoje eu quero voltar sozinho (2014)

O jovem deficiente visual Leonardo,  enfrenta os desafios da vida de um adolescente cego que tenta equilibrar a super proteção da mãe e se encaixar no grupo de amigos da escola. Mas tudo começa a mudar com a chegada de Gabriel no colégio, que começa a gerar um turbilhão de sentimentos em Leonardo que descobre mais sobre si com essa novidade. A obra é umas das produções do cinema nacional que aborda as questões de preconceito e superação.

 

Que horas ela volta (2015)

Esse é um dos filmes que relatam a realidade de muitos brasileiros: Val se mudou para São Paulo para proporcionar melhores condições de vida para a filha, Jéssica. Anos depois, Jéssica fala com a mãe que quer ir para a cidade prestar vestibular. Os chefes de Val recebem a menina de braços abertos, porém o seu comportamento complica as relações na casa e entre as duas. 

 

Meu tio matou um cara (2004)

Éder é preso ao confessar ter matado um homem. Duca, sobrinho de Éder, tem apenas 15 anos, mas decide provar a inocência do tio, já que ele tem certeza de que o tio está assumindo o crime para livrar a namorada da prisão. O filme além de desvendar a história do tio de Duca, fala do dia a dia do rapaz com os amigos, na escola, em casa com a família, com muita naturalidade. Ainda tem um final vai te surpreender.

 

** Extra

1996

Esse é um curta (de terror) que teve a participação da nossa editora Miriam Azevedo na ficha técnica. Estilizado como uma fita perdida de VHS, o curta do brasileiro Rodrigo Brandão é um bizarro found footage sobre as estranhas aparições alienígenas que colocaram no mapa a cidade de Varginha, no sul de Minas Gerais. O trabalho foi aceito no festival de  cinema Phenomena Festival que terá obras dos roteiristas de Stranger Things e outros grandes cineastas. Veja o trailer!

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