Marketing de Influência: como usá-lo sem se tornar uma armadilha

Marketing de Influência Gabriela Pugliesi

Marketing agora! - Por Vai Ali

11/05/2020

O Marketing de influência nunca esteve tão em alta, e muitas vezes no foco de grandes polêmicas. Veja o caso da influenciadora fitness Gabriela Pugliesi (falaremos mais a frente sobre o tema). É fato que utilizar influenciadores e formadores de opinião como parte da estratégia de marketing, pode fazer toda a diferença para alcançar bons resultados.

Mas o que significa exatamente o marketing de influência? O conceito diz respeito a praticar ações focadas em indivíduos que exerçam influência ou liderança sobre potenciais compradores.

Esses indivíduos interferem diretamente na decisão de compra e podem ser fator decisivo para que seu produto se torne o queridinho dos clientes. Um dos fatores que propiciou o aumento da utilização dessa modalidade de marketing foi a queda das propagandas. Basta notar o aumento substancial do uso de bloqueadores de anúncio.

De acordo com uma pesquisa feita pela renomada revista americana Entrepeneur, mais de 90% dos consumidores confia em recomendações de produtos feitas por pessoas e não por marcas. Temos uma tendência a querer consumir produtos recomendados por quem confiamos ou pessoas que nos inspiram.

Atualmente, mais de 70% dos consumidores usam redes sociais — habitat dos influenciadores — em suas decisões de compra. Por isso, as marcas tem apostado nessa estratégia para ganhar visibilidade e alavancar suas vendas.

 “O marketing inspirado pelo boca a boca gera mais que o dobro de vendas em comparação com propaganda. Além disso, os consumidores têm uma taxa de retenção 37% maior” – Revista Forbes

O boca a boca ainda é uma das partes mais importantes e fundamentais de qualquer estratégia desenvolvida. Não se esqueça, pessoas confiam em pessoas. Então associar sua marca a uma “cara” pode ser a chave para transformar aquele lead em consumidor final e seu fã de carteirinha.

Contudo, utilizar apenas essas figuras públicas como estratégia pode ser muito frágil. Veja o caso da musa fitness Gabriela Pugliesi. Promoveu uma festa em pleno pico de uma das doenças mais contagiosas e perigosas que o mundo já viu. Mostrando falta de empatia e descaso com o sofrimento de grande parte da população brasileira. Resultado: perdeu milhões em contratos.  E, as marcas tiveram que repensar suas campanhas.

Daí você empresário se pergunta, como utilizar o Marketing de Influência de forma inteligente e se resguardando de situações como essa. Chega mais, que tem #dicadapri:

Pesquise os seus influenciadores:

Veja se essa pessoa tem histórico negativo ou se já se envolveu em alguma polêmica. Toda corporação tem valores que devem estar alinhados com a proposta desse influenciador.

Engajamento vale mais que seguidores:

Se o seu influenciador tiver comprado grande parte de seus seguidores ou se não tem qualquer interação ou engajamento com o público, ter um milhão de pessoas no perfil não vai te trazer resultados. SEMPRE peça o book de mídia ou mídia kit desse profissional e analise os números.

Acompanhe as postagens e peça relatórios:

Fique de olho no que o seu influenciador tem postado diariamente e toda vez que ele postar sobre sua marca, peça para ele os dados da publicação. Veja se as postagens ou menções estão dando o resultado esperado.

Mantenha uma relação de amizade com esse influenciador:

Você não leu errado. Seja amigo desse influenciador. Ele poderá ser um parceiro de longa data e assim, você poderá conseguir exclusividade na hora de renovar seu contrato.

O Marketing de influência quando feito de forma estratégica pode alavancar o seu negócio e conquistar mais consumidores para sua marca. Mas atenção, o marketing é extremamente amplo e se limitar a apenas uma modalidade pode ser um erro. Por isso, desenvolva sua campanha com a complexidade e a criatividade que ela merece.

marketing Priscilla Thenevet

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