Agressões contra mulheres, negros, a homofobia e o preconceito em diversas formas fazem parte de um cotidiano angustiante e, ao que parece, ainda sem solução. Em cada segmento, a violência pura e gratuita acontece por diversas razões, aumentando as estatísticas de mortes, como já explicamos em outros programas do Tá na Rede.

Uma prova disso é a taxa de mortes por armas de fogo. De acordo com estudo de 2016, de todos os homicídios computados naquele ano em todo mundo, 11% ocorreram no Brasil. Esses números se tornam ainda mais agravantes se considerarmos que o pais é composto por apenas 3% da população mundial. A maior causa das mortes são com homicídios. de 70% do total.

O principal instrumento utilizado nesses crimes foi a arma de fogo. As regiões mais violentas para a população são o Norte e Centro-Oeste, de todos os estados, Alagoas se destaca como o pior nesse sentido.

No entanto, com a lei do Estatuto do Desarmamento, o número de mortes causadas por armas de fogo caiu drasticamente. Porém, as ditas minorias como: mulheres, negros, população LGBTI+, imigrantes e população em situação de rua, idosos e crianças, são exemplos diários de casos de violência gratuita.

Um levantamento da Fundação Abrinq mostrou que homicídios por arma de fogo aumentou 113,7% entre crianças e adolescentes em apenas 20 anos — eram 4,2 mil em 1997 e 9,1 mil em 2016. Apesar do aumento de caso de números absolutos, a variação do crescimento caiu quando foi sancionado o Estatuto do Desarmamento, que restringiu a posse e o acesso a armas no país.

 

Produção e edição: Vai Ali (vaiali.com)

Roteiro, pesquisa e apresentação: José Roberto Abramo

 

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